terça-feira, 15 de março de 2011

pucón

Assim que chegamos a Pucón, uma cidadezinha linda, cercada por vulcões, saímos a procurar hotel. Fomos carregando as malas e olhando, até encontrarmos um lugar que nos agradasse. Acabamos num hotel chamado Plaza Pucón. Foi o início da nossa "fase rural" (em contraste com a fase urbana, de Santiago).

De tarde, passeamos pela cidade, fizemos o "once", que é o chá da tarde deles (outra hora explico o porquê do nome), e à noite fomos a umas termas chamadas Los Pozones, por meio de uma agência de turismo. Nos levaram em uma van cheia de gringos.

Conhecemos um canadense e um americano (chave-de-cadeia, segundo a Cíntia), uma americana (irmã do americano chave-de-cadeia) que trabalha no Circo du Soleil e um casal formado por uma francesa e um brasileiro que moram - gurias, adivinhem onde! - em Dunkerque. Tirei uma foto com eles :-)

O banho nas águas termais (a 50 graus) era alternado por banhos de água gelada do rio. Eu estava meio sem coragem, mas acabei imitando os americanos.

No dia seguinte, ou seja, ontem, fizemos uma caminhada de quatro horas em um parque nacional cujo nome nao sei de cabeça (Huerquehue?). Tirei muitas fotos (com o cuidado de nao tapar os vulcões ao fundo, viu, Vanessa?).

Na volta, paramos para ver uma outra atração local, os Ojos de Caburgua (que, até então, eu pensava ser alguma iguaria local - "ovos de caburga" -, que não podíamos deixar de experimentar). Era uma cachoeira, bem mixuruca, se comparada às nossas.

Até Santiago, tivemos pequenos incidentes por conta da Cíntia (!!!): no primeiro dia, eu estava tomando banho quando ouvi um grito do box ao lado: "Meu dente! Quebrei um dente!". No segundo dia, a Cíntia se vestiu toda de preto e branco para sair à noite e ficou se sentindo meio apagada. No caminho, encontrou uma blusa cor-de-rosa e... bem, uma foto vale mais que mil palavras. Quando eu tiver a foto, explico... No terceiro dia, no topo do Cerro Santa Lucìa, tivemos de evacuar o local para procurar a lente dos seus óculos... :-D

Mas, sejamos justas, em Pucón, chegou a minha vez: na volta das termas, fui apagar a luz e, em vez disso, desliguei o disjuntor. No meio da noite, congelada, tentei pegar minhas meias e bati com a cabeça na mesinha de cabeceira. De manhã, a Cíntia levantou e viu que não tinha luz. Foi até a recepção de pijama pra pedir providências. O senhor do hotel veio até o quarto e descobriu o que ocorrera. Quando ele saiu, a Cíntia olhou pro meu travesseiro e se assustou: "O que é isso?" Era uma mancha de sangue da cabeçada que eu tinha dado à noite. Estou com um galo até agora.

7 comentários:

  1. Depois desse relato (dente quebrado? sangue?, que isso?!), não sei se eu tenho mais medo da ameaça de terremoto no Chile ou de vcs mesmas... Voltem vivas e bem, fazfavor.
    Sobre as fotos, haverá uma sessão especial para a apresentação hehehe.
    bj!

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  2. entao quer dizer que Cintia é a nova Marinella, é isso? :)

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  3. Mir, tu entendeu bem!! A Cíntia me ganha longe...!! Ela já comprou outros óculos e já os esqueceu por aí mais de uma vez - e adivinhem quem os recolhe? :-)

    Também deixou o guia do Chile no ônibus (conseguimos recuperá-lo na cidade seguinte!).

    Vanessa, estamos quebradas, mas tem dado tudo certo. Pena tu nao ter vindo junto, tu ia ficar doida! :-D

    Beijao!

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  4. O que é chave-de-cadeia???

    Não vão por aí pedindo "ojos" para comer, tá? Isso só nos filmes do Indiana Jones, eca.

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  5. Roger, nem sei por que a Cíntia falou em chave de cadeia, mas significa "encrenca" :-)

    bjos!

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  6. Chave de cadeia = Marinella
    hahahaha
    Poste se quiser
    hahahaha

    "Pena tu nao ter vindo junto, tu ia ficar doida! :-D"
    Não sei se eu fico triste ou feliz com essa tua colocação.

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  7. Marinella = pessoa doce, querida, agradável :-)

    Tá bom, retire o "tu ia ficar doida" !!!

    bjos!

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