segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Gent: adoração do cordeiro místico e castelo medieval (13/10)

Peguei o ônibus e o trem novamente, desta vez para Amsterdam, com escala em Gent, uma cidade linda na Bélgica. Algumas das atrações são a Catedral de Saint Bavon, que abriga um quadro célebre, “A Adoração do Cordeiro Místico”, pintado pelo artista flamengo Jan van Eyck, em 1432, e o Castelo dos Condes.



Dentro da catedral, para ver a pintura de Van Eyck, é preciso pagar 4 euros. Também há uma cópia, em papel fotográfico, numa das capelas, mas vale a pena conferir o original. O visitante recebe um fone de ouvido e um aparelho que fornece informações em francês, inglês, alemão, flamengo, espanhol e italiano.



A obra de Van Eyck compõe-se de 20 painéis: 12 na frente e mais oito na parte de trás, que se tornam visíveis quando o quadro é fechado. Esses múltiplos painéis fazem dele um “políptico” (eu entendia "político", sem o p, e não sabia por que o chamavam assim). Segundo a narração, a pintura representa a redenção (do homem).

(A catedral também abriga uma obra importante de outro pintor famoso, Rubens: “A entrada de San Bavón na abadia de Gent”, de 1624.)



As explanações foram longas, mas interessantes, e consegui sair da igreja ainda com sol lá fora.



















Também vale a pena conhecer o castelo medieval que pertenceu aos condes de Flandres. A construção é do século 12. No local, há um museu com uma coleção de armas e armaduras, uma réplica de guilhotina e exposição dos métodos de tortura da época.





























Deixei Gent e segui para Amsterdam, com parada forçada na Antuérpia, que dizem também ser linda, mas onde fiquei apenas uma meia hora.



Cheguei no albergue, em Amsterdam, quase às onze da noite, sem reserva. Só havia quartos mistos para seis pessoas ou femininos também para seis pessoas. Perguntei se entre os femininos não havia um mais vazio, que não estivesse todo ocupado... Dei sorte. Tinha um só pra mim! Limpinho, novinho, um brinco.





Dia da criança (12/10)

Tínhamos um passeio por Dunkerque com a Edith e um chá de fraldas, mas foi um dia de desencontros. A Edith bateu à porta e não ouvimos, e o chá foi cancelado. Mais tarde, a Edith voltou e a Cris tentou ajudá-la a fazer uma ligação para o Brasil. Ela é uma espécie de madrinha de um menino brasileiro que ela não conhece pessoalmente. Escreve cartas, envia presentes e acompanha a vida dele de longe. Com a ajuda da Cris, ela ia falar com ele pelo telefone pela primeira vez, mas não conseguiu (quando ligou, ele já tinha saído).

Fui caminhar sozinha em Dunkerque.

O edifício branco, no fundo, é o Le Grand Pavois, onde moram a Cris, a Camila e o Piletti:




















Bruxelas (11/10)

Fui de ônibus até a fronteira com a Bélgica e não deu tempo de pegar o primeiro trem, às 7h55, de La Panne a Bruxelas. Fiquei passeando pela cidade, fotografei as ruas e o cemitério.







Saí de La Panne às 8h55. Ao chegar à estação, em Bruxelas, apreciei o aroma que eu voltaria a sentir em todo lugar, ao longo do dia: waffle com chocolate. Pedi um e comi com café e leite. Já na rua, decidi pegar um ônibus turístico para ter uma ideia geral da cidade.

Brazil rules:



A bandeira no topo indica que o rei está no palácio:



Arco do Triunfo belga:



Na foto abaixo, a sede da Comissão Europeia (edifício Berlaymont). Pelo que entendi, o prédio foi evacuado por conter amianto e está em reforma.



Prédios.



De acordo com o meu livrinho e a Wikipedia, o Atomium (abaixo) foi construído em 1958 para simbolizar o poder da energia nuclear. Com 103 metros de altura, representa um cristal elementar de ferro, ampliado 165 bilhões de vezes, com tubos que ligam as nove partes formando oito vértices. As esferas de ferro, com cerca de 18 metros de diâmetro, estão ligadas por tubos com escadas de 35 metros. As janelas instaladas na esfera do topo oferecem aos visitantes uma vista panorâmica da cidade. Como estava nublado e tinha pouco tempo, eu não subi.



Grand Place. Lindíssima:







Museu do Chocolate, bem sem graça:

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Manneken Pis.



Viemos até aqui pra ver isso? (Li na web que há uma réplica da estátua em frente à sede do Botafogo, no Rio de Janeiro. Ela foi apelidada de "Manequinho" pelos torcedores e virou mascote do time.)





Comi um waffle simplezinho, com Nutella (o quarto, da esquerda pra direita, da primeira fila, de baixo para cima):

























Na volta a Dunkerque, não sabia direito qual era a parada e desci meio longe. Fui até a praia e caminhei pro lado errado. Passou um carro da polícia e eu perguntei "Le Grand Pavois?" e eles então me apontaram a direção certa.