segunda-feira, 13 de setembro de 2010

endorfinados



[caption id="attachment_1545" align="aligncenter" width="512" caption="Grupo de corrida em Punta del Este (5/9/2010)"][/caption]

chá dos 25

Sábado à tarde, estive na livraria Saraiva para o "Chá dos 25", o lançamento da 40ª coletânea de contos da Oficina do Assis Brasil. Frequentei a Oficina no ano retrasado. No ano seguinte, nos ocupamos do lançamento da nossa coletânea (de nº 39) e, neste ano, troquei alguns poucos textos novos com duas colegas, a Mariza e a Stela.

No dia 31, outros três eventos reavivaram o assunto "Oficina": 1) entrega do prêmio Lila Ripoll, de poesia, à Mariza; 2) entrega do Troféu Guri, da RBS, ao professor Assis; e 3) defesa da dissertação de mestrado em escrita criativa do Roger (ainda não li, pois quero reservar momento especial pra me dedicar à leitura). No dia 1º, assisti a aula inaugural sobre a Oficina no curso de Letras da PUC.

Tudo isso é maravilhoso, mas se torna um pouco vazio quando não estamos produzindo. A Mariza me diz por e-mail que achou as celebrações muito aquém do que representou a Oficina para nós, e eu concordo. Mas, antes de pensar numa festa de arromba, preciso ESCREVER.

[caption id="attachment_1555" align="aligncenter" width="576" caption="Quem diria que eu iria ver a Mariza lá na AL (ao lado do dep. Raul Carrion) recebendo prêmio!"][/caption]

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

hola, sol



[caption id="attachment_1523" align="aligncenter" width="442" caption="Ora, quem estava por ali."][/caption]

Não há como não se fascinar com a Casa Pueblo e a história do seu proprietário, que nos recebe como um milagre, ao final de tarde, após a famosa cerimônia do pôr-do-sol.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

mais uma vez, punta

[caption id="attachment_1517" align="aligncenter" width="442" caption="Hola Sol …! Otra vez sin anunciarte llegas a visitarnos. Otra vez en tu larga caminata desde el comienzo de la vida."][/caption]

Cheguei de Punta del Este ontem à noite. Hoje, no trabalho (ou, como diria o Felipe, na “repartição”), a Vanessa me abordou com aquele brilho nos olhos: "E aí, como foi em Punta?" E antes que eu respondesse avistou meus óculos novos, na mesa: "Tu comprou uns óculos de rave?"


Já havia explicado o equívoco para os demais colegas. Minha intenção era comprar uns óculos escuros que protegessem meus olhinhos verdes e sensíveis do sol – e muito leves pra não me atrapalharem na corrida –, mas no estresse do Chuí as coisas nem sempre saem conforme o planejado.  


O fato é que os óculos mais bonitos tinham lente cor de laranja – eram levinhos, como eu queria – e eu não sabia que havia cores diferentes para cada hora do dia. Logo que saí da loja, apareceu um colega: "Que lindos teus óculos, são ótimos pra noite!"

Mais tarde, as possibilidades se ampliaram. "São bons no pôr-do-sol, tu vai ver, no finzinho da tarde". Meno male. Vejam o nível da sofisticação: adquiri óculos específicos para o pôr-do-sol. Ou se leva um assessor de compras ou se volta ao básico.

Fui mais feliz na compra dos tênis. Pedi pra vendedora me indicar um modelo de corrida. Ela apontou uns quatro pares. Um deles chamava atenção. Provei, achei leve demais, ela me disse que era bom. Chamei nosso treinador, que vetou na hora. “Quando tu fizer os 10 km em menos de 50 minutos tu leva, por enquanto fica com esse aqui” (e me apontou um mais gordinho, resistente).

Ele me explicou que os tênis levinhos eram tênis de performance, pra competição, não pra treino. Depois, no ônibus, quando relatei o ocorrido, entrou numa seara DESNECESSÁRIA, informando que o modelo que eu ia comprar era para quem pesa 48 quilos (e não sofre tanto impacto ao correr algumas dezenas de quilômetros).

***


A Canciam quis saber mais da viagem: "Tá, e aí? O lead é os óculos?" Sim, porque havia expectativa com a minha viagem. Sempre há. Em viagens ocorrem fatos inusitados, se vêem coisas novas. Mas, não... Não venci a corrida. Não quebrei a perna. Não me perdi no caminho.


A vida continua.  


E que saudade que deu da minha vidinha! Das perguntinhas inoportunas das vanessas (Canciam e Lopez), da minha casa bagunçada (nem tanto) e aconchegante, da minha irmã indo me buscar e perguntando o que trouxe de presente pra ela (nem um alfajor!), do almoço no temperatto, dos meus e-mails, das corridas no parcão, no cete e no gasômetro.

Punta estava legal. O grupo era ótimo e gostei de conhecer o pessoal mais de perto, mas nada como Poa!, onde me sinto mais querida, mais rica e mais magra.