segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Newseum, o museu da imprensa (18/10)

Minha intenção era descer do metrô e ir direto à National Gallery e ao Newseum, o museu da imprensa, inaugurado em 2008, mas me atrapalhei e acabei caminhando para o outro lado. Como tudo é grandioso em Washington, não foi perda de tempo.

Passei pelo Navy Memorial, pelo FBI, pelo centro de visitantes da Casa Branca, pelo Edifício Ronald Reagan, pela Churrascaria Fogo de Chão (!), pelos manifestantes do Occupy D.C., acampados na Freedom Plaza.

















Ao retomar a linha dos museus, dei uma espiadinha nos de História Americana e História Natural.



O de história americana tem esta bandeira estilizada no saguão. Atrás dela, há uma exposição sobre... the star spangle banner.



O de história natural tem elefantes, dinossauros, peixes, pássaros...





Também passeei pelo Jardim das Esculturas, muito divertido e nonsense. Fica na frente do Arquivo Nacional.











E caminhando, caminhando, cheguei à National Gallery, onde circulei sem método.



Só procurei a "Ginevra de Benci": a única obra de Leonardo da Vinci nas Américas, segundo o texto explicativo.



Adorei encontrar por acaso “Uma menina com um regador”, de Renoir, que sempre vi na sala da mãe.



Saindo da National Gallery, fui direto ao Newseum, o museu da imprensa.





É um dos poucos museus pagos em Washington (vinte e poucos dólares, com desconto de 20% para jornalistas), pois não pertence à Smithsonian Institution, mantida pelo governo americano, que administra os demais museus (e outras tantas atividades e centros de pesquisa no mundo).

A arquitetura do prédio é inspirada na arquitetura de um jornal (não me peçam para desenvolver a ideia):




Uma sala no térreo expõe as fotos vencedoras do Prêmio Pulitzer nos últimos anos:


O museu também abriga objetos símbolos de momentos históricos e assuntos que mobilizaram a mídia, como a porta de Watergate, a cabana do Unabomber, um pedaço do muro de Berlim:



A antena que estava sobre uma das torres gêmeas:



Telefones celulares achados entre os escombros:



Veículo usado em reportagem de guerra:



Um painel mostra fotos de jornalistas do mundo todo mortos no cumprimento do ofício:



Outro painel apresenta o grau de liberdade de imprensa em cada país. O Brasil está em amarelo:



Há um bom espaço dedicado à Primeira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que integra a Declaração de Direitos do país.



Ela proíbe o Congresso de:

  • estabelecer uma religião oficial ou dar preferência a uma dada religião;

  • proibir o livre exercício da religião;

  • limitar a liberdade de expressão;

  • limitar a liberdade de imprensa;

  • limitar o direito de livre associação pacífica;

  • limitar o direito de fazer petições ao governo com o intuito de reparar agravos.


  • Quando saí do museu, o “East Building” da National Gallery já estava fechado (os museus fecham às 17h). Fiquei brincando nos espelhos.



    9 comentários:

    1. Que fofo ter esse Renoir em casa!!! :))

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    2. amei as fotos e os textos! adorei acompanhar tua viagem!
      bj!

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    3. Eba! Não acabou ainda, tenho que postar as fotos e relatos de NY. :-)
      Beijos

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    4. Roger, é lindo, né? E a gente adora encontrar o que já conhece.

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    5. É lindo mesmo!

      E isso mesmo: não acabou ainda, falta New Yoooork!!! :D

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    6. haha o Renoir tem na casa da mãe e também na da nonna.
      Quando eu era criança, achava que era EU no retrato...(jura) :-)

      Adoro o Newseum, sempre acompanhava o site com as capas dos jornais quando trabalhava em um jornal.

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    7. Nossa, eu não lembro dele na casa da nonna...!

      E antes de ti eu também achava que era eu! hihi

      Tu já conhecia o Newseum, Mir? Eu não! Sabe que não tinha nenhuma capa brasileira lá.

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    8. Marinella -- tu olhou as capas no andar de cima, perto do terraço? Já vi capas brasileiras lá. Aliás várias de cidades menores, do interior.

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    9. Sílvia, olhei todas na frente do museu e no terraço e não encontrei nada. Mas não eram tantas assim, talvez eu não tenha visto tudo. Vá saber...!

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