quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sessão do Senado americano (17/10)

Peguei o metrô com a Sílvia, ela desceu umas paradas antes para ir trabalhar e eu segui até a L'Enfant Plaza, mais ou menos na altura do meio do "mall", a área que vai do Capitólio ao obelisco e reúne um número enorme de museus, quase todos com entrada franca. Comecei pelo aeroespacial, que era o mais próximo.



O espaço dedicado aos irmãos Wright estava fechado, uma funcionária ficava sentada na entrada se oferecendo para esclarecer dúvidas. Como ela provocou, eu disse a ela que, para os brasileiros, o primeiro voo foi do Santos Dumont. Ela me apresentou então um discurso pronto de como os americanos reconheciam o pioneirismo de Santos Dumont, a importância dele para a aviação etc.

Pela quantidade de brasileiros que se vê em todo lugar ela deve repetir isso todos os dias!

Saí e caminhei até o Capitólio, sede do Senado e da Câmara dos Deputados.







Segui caminhando até a Biblioteca do Congresso, a Suprema Corte e os prédios anexos do Senado.







Depois, voltei ao Capitólio e decidi entrar. Havia uma fila para assistir à sessão. Todos tinham uma credencial colada na roupa e perguntei como fazia para obter uma. Eu teria que pedir ao "meu senador". Dei mais uma circulada e uma guardinha veio em meu auxílio: me arrumou duas credenciais, uma para a Câmara dos Deputados e outra para o Senado. Primeiro, visitei a Câmara. A sala estava vazia. Já na sala do Senado, transcorria a sessão. Nos entregaram um livrinho com explicações sobre o legislativo e os nomes e lugares de todos os senadores, nos orientaram a não falar, nem fazer gestos de aprovação ou desaprovação. Fomos entrando por grupos, em silêncio, e nos acomodando no mezanino.

No plenário, a única cadeira ocupada correspondia ao lugar do vice-presidente dos Estados Unidos, que preside as sessões. Soube, depois, que não era ele quem estava lá, e sim o senador Richard Blumenthal. À frente dele, havia outros três ou quatro lugares ocupados, todos por assessores legislativos, e, sentados no chão, vários adolescentes, os "pages", alunos do penúltimo ano do segundo grau que atuam como mensageiros entre os parlamentares. Depois de algum tempo sem acontecer nada, surgiu um senador (John Thune), que discursou sobre impostos ou qualquer outra coisa. Ouvi um pouquinho e saí. Disse ao segurança que sessões plenárias eram "chatas em todo lugar". Ele me perguntou que outro parlamento eu havia visitado e eu contei que trabalhava no parlamento no Brasil.

No livrinho, eles esclarecem:

Visitors to the Senate Chamber often question why so few members may be on the Senate floor at any one time. The floor proceedings comprise only a fraction of a senator's average day. The daily schedule includes consulting off the floor with fellow senators, administration officials, staff, constituents, and other visitors; answering correspondence; and briefing the media. Generally, the largest share of a senator's time is devoted to committee* work.

Soa familiar, não?

*Committees são as "comissões".

There are 16 Senate standing committees, three select committees, one special committee, and four joint committees with the House. On average, each senatorserves on three standing committees and at least one select, special, or joint, committee. In addition, there are numerous subcommittees within each committee.

Dia de Casa vazia:



Os "com credencial":



Aparelhos eletrônicos, na segurança:



Após a visita, voltei a caminhar no mall, agora pelo outro lado, até o Obelisco.



Depois, dobrei à direita e fui ver a Casa Branca.





Na janta, burritos & tequila:

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