segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

travessia torres-tramandaí





[caption id="attachment_1940" align="aligncenter" width="461" caption="MUITA AREIA (essa não sou eu, mas poderia ser)"][/caption]

Neste fim de semana, participei de uma exaustiva, mas divertida indiada: a  TTT 2011 (Travessia Torres-Tramandaí).

Saí de Poa na sexta à tarde, de carro. Os veículos seguiam a quarenta, cinquenta por hora, com pisca-alerta ligado, mantendo distância segura uns dos outros, abaixo de tempestade. Na praia, o tempo estava limpo. Cheguei à noite. Jantei, ajustei o despertador para as 4h30 e fui dormir. No horário previsto, levantei e me aprontei pra corrida: tênis, top, calção, camiseta, toalha, esparadrapo: os pés em carne viva do sapato errado que havia usado no dia anterior. Fui de carro até a praça central de Atlântida, de onde sairiam duas vans, às 5h40, com os nossos dois octetos, feminino e misto.

Todos lá, faceiros e serelepes.

Meu octeto (Sênior!?) seria o primeiro a largar, às 6h42, em Torres; o octeto seguinte (Júnior!), largaria às 6h46. Às 6h44, chegamos perto do pórtico de largada. Abrimos a porta da van, e a Tânia se pôs a correr dali mesmo. No outro veículo, a Ana fazia o mesmo (mais tarde, perguntei a ela se não queria ter ido ao banheiro antes e ela me revelou que foi se segurando até um pedaço, mas, na primeira poça que pulou, não se aguentou e fez xixi!).

Deixamos as duas ali e fomos de van pela estrada até o primeiro posto de troca, em Estrela do Mar. Lá os demais participantes aguardavam seus respectivos parceiros. No total, foram 81,240 km, divididos em oito trechos. O meu foi o quinto, o último da manhã, com início em Capão Novo (guarita 62) e término em Capão da Canoa (guarita 75), "perfazendo" uma distância de 8.560 metros. Não é muito, mas o sol na cabeça...!

Alguns correm a travessia toda sozinhos. Houve 30 inscritos nessas condições. O mais rápido levou pouco mais de seis horas pra fazer o trajeto (calcule a velocidade!).

No trecho entre Capão da Canoa e Atlântida, houve uma pausa, um percurso neutro de três quilômetros que deveria ser feito por pelo menos cinco participantes de cada octeto (não sei como era para os quartetos). Nosso grupo optou por ir almoçar. Comemos num lugar muito simpático onde se monta o prato escolhendo o tipo de salada, os acompanhamentos, uma proteína e o molho. Antes, paramos na casa de uma das colegas e tomei banho de mangueira (o que permitiu a minha permanência no grupo até o fim da atividade).

As ambulâncias trabalharam bastante, muita gente passou mal. Na nossa equipe, um vomitou. Pode ter sido o calor, a alimentação equivocada ou o despreparo físico. Ao final, chegamos a Imbé, na divisa com Tramandaí, para esperar os últimos competidores. Recebemos medalhas de participação e, às 17h30, aguardamos os resultados. Anunciaram os quartetos vencedores e os nossos favoritos não constavam. O cansaço já pegava a todos e quisemos ir embora, mas o Gabriel (treinador) insistiu que ficássemos mais um pouco... já que estávamos ali. E então a surpresa: "3º lugar: Clube da Endorfina JÚNIOR"!

O "Júnior" foi uma licença poética. Assim como o "Sênior" sob o qual a minha equipe foi inscrita! :-)

*


Na primeira vez que competi, no ano passado, tive uma alegre surpresa ao conferir os resultados: havia ficado em segundo lugar na minha categoria! Que categoria? Acima de 70 anos!! "Sacanagem dos guris", eu pensei. Mas não, haviam se enganado ao preencherem o formulário: onde pediam a idade, eles haviam colocado o ano de nascimento!






[caption id="attachment_1941" align="aligncenter" width="251" caption="Recepção para os atletas SÊNIOR."][/caption]

5 comentários:

  1. Boa essa recompensa. :)
    parabéns pela prova.

    ResponderExcluir
  2. Mari, quando eu crescer quero ser que nem tu!!!

    ResponderExcluir
  3. Bah, e na categoria de mais de 70 tu ficou em *segundo* lugar?? :)
    Parabéns pela TTT! Que loucura.

    ResponderExcluir
  4. O comentário que não podia calar! ;-) Mas é que houve outras inscrições equivocadas, além da minha.

    ResponderExcluir