quinta-feira, 5 de março de 2009

dia da mulher

gerbera1Não pretendia abordar assuntos profissionais por aqui, mas é irresistível. A Assembleia é um lugar tão divertido. Hoje eu e a Vanessa Lopez (da dupla “gêmea boa e gêmea má”), atendendo ao apelo de uma das participantes do 1º Encontro das Mulheres Trabalhadoras na Agricultura Familiar, nos demos as mãos e saudamos... Saudamos o quê, mesmo, Vanessa? Me ajude! Acho que foi a vida, os alimentos, a terra...



Não é a primeira vez que me vejo nesse tipo de situação. Em evento organizado pelo futuro presidente da AL, tempos atrás, também larguei a caneta e o bloco de notas para me integrar, de olhos fechados, ao círculo de energia positiva que ali se formava. Ainda bem que o fotógrafo nos poupou.



No almoço, contamos com a presença de Daniela Aspis, que revelou o quanto aprecia conviver com todo tipo de gente, até mesmo conosco. Mas tudo tem limite, né, Dani?



Ah, ganhei uma gérbera vermelha.

4 comentários:

  1. Já passei por algo semelhante, Mari. Nessas horas, em especial, demonstro uma grave sociopatia, como se dissesse : não, não sou como vc, não vim aqui participar, não me confundam. Na única vez que me exigiram 'participação' numa situação dessas, esperei um bom momento, me levantei e fui embora de fininho. Não sei, mas acho que essa atitude tem muito a ver com a nossa condição de 'jornalista espectador do fato'. Quando cubro um evento, nunca bato palmas depois da apresentação, não faço cara nem de quem está gostando, nem o oposto. Como se não estivesse ali para gostar ou desgostar, só para documentar de forma precisa - insípida e inodora; tudo isso talvez seja um bom tema para um estudo sociólógico sobre profissões.
    bj!!!

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  2. Pois é, Vanessa. Na teoria, eu sei bem como deve ser; já na prática ainda não desenvolvi esse senso profissional absoluto. Tu me serve muito de exemplo nessas horas. Mais focada do que tu só a Noemia. Experimenta falar com ela em dia de evento...! :)

    Eu fico que nem na aula de ioga: me desconcentro toda e esqueço o que estou fazendo. Depois, respiro fundo e volto à terra (nem sempre!)

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  3. O fotógrafo que aplaude não tem foto para vender.

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  4. È vero... temos que ter FOCO (né, Noemia?)

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