Não pretendia abordar assuntos profissionais por aqui, mas é irresistível. A Assembleia é um lugar tão divertido. Hoje eu e a Vanessa Lopez (da dupla “gêmea boa e gêmea má”), atendendo ao apelo de uma das participantes do 1º Encontro das Mulheres Trabalhadoras na Agricultura Familiar, nos demos as mãos e saudamos... Saudamos o quê, mesmo, Vanessa? Me ajude! Acho que foi a vida, os alimentos, a terra...
Não é a primeira vez que me vejo nesse tipo de situação. Em evento organizado pelo futuro presidente da AL, tempos atrás, também larguei a caneta e o bloco de notas para me integrar, de olhos fechados, ao círculo de energia positiva que ali se formava. Ainda bem que o fotógrafo nos poupou.
No almoço, contamos com a presença de Daniela Aspis, que revelou o quanto aprecia conviver com todo tipo de gente, até mesmo conosco. Mas tudo tem limite, né, Dani?
Ah, ganhei uma gérbera vermelha.
Já passei por algo semelhante, Mari. Nessas horas, em especial, demonstro uma grave sociopatia, como se dissesse : não, não sou como vc, não vim aqui participar, não me confundam. Na única vez que me exigiram 'participação' numa situação dessas, esperei um bom momento, me levantei e fui embora de fininho. Não sei, mas acho que essa atitude tem muito a ver com a nossa condição de 'jornalista espectador do fato'. Quando cubro um evento, nunca bato palmas depois da apresentação, não faço cara nem de quem está gostando, nem o oposto. Como se não estivesse ali para gostar ou desgostar, só para documentar de forma precisa - insípida e inodora; tudo isso talvez seja um bom tema para um estudo sociólógico sobre profissões.
ResponderExcluirbj!!!
Pois é, Vanessa. Na teoria, eu sei bem como deve ser; já na prática ainda não desenvolvi esse senso profissional absoluto. Tu me serve muito de exemplo nessas horas. Mais focada do que tu só a Noemia. Experimenta falar com ela em dia de evento...! :)
ResponderExcluirEu fico que nem na aula de ioga: me desconcentro toda e esqueço o que estou fazendo. Depois, respiro fundo e volto à terra (nem sempre!)
O fotógrafo que aplaude não tem foto para vender.
ResponderExcluirÈ vero... temos que ter FOCO (né, Noemia?)
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