sexta-feira, 5 de junho de 2009

a gênese da palavra "batata"

De uns dias pra cá, minha rotina mudou um pouco. Omito detalhes para não ouvir indagações além das que já ouvi neste momento de alguma incerteza. Pessoas que me conhecem há muito tempo se surpreendem, especialmente as amigas mais próximas, que enxergam em mim qualidades louváveis, e também inaptidões pétreas.

Não me inscrevi em um doutorado sobre a gênese da palavra batata (adoro batata!), como pensou meu tio. Nem na continuação do “Como amar e ser amada nos dias de hoje” (embora tenha recebido o convite por e-mail). Apenas me matriculei no cursinho sem muita convicção.

Depois de 18 anos, é um mundo novo voltar ao cursinho. Não tenho mais palpitações ao enxergar o Zé Tamanquévis (sim, ele continua lá!), nem sei se isso é bom ou ruim (vá lá, é bom...!). Também não sei se aguentarei até o final do ano. Na primeira semana, tudo era lindo; agora, ando por aí de óculos, com cara de sono e crises de identidade.

Às vezes, me vem um princípio de certeza de estar no caminho certo: desde que entrei na AL, algumas coisas que pareciam distantes se tornaram mais próximas. Tento enxergar como partes de um mesmo mundo o sério, o engravatado, o criativo e o espontâneo. É verdade que me peguei sonhando com pessoas gigantes saindo de caixas. Mas eram pessoas gigantes SAINDO de caixas – não sendo encaixotadas.

Elas saíam e representavam um pequeno espetáculo diante da plateia. E eu olhava pra minha colega (a Noemia) e me agoniava por estar chegando a nossa vez. Tenho um certo medo de acabar encaixotada – é óbvio, entre caixa e caixão há mais do que semelhanças morfológicas.

Por hora, o jeito é sair da caixa e ensaiar o meu número, até me convencer dele.

Sei lá.

***


Amanhã, à tarde, estarei no Caminho do Livro, trecho da rua Riachuelo, entre a Borges de Medeiros e a General Câmara, que é fechado aos sábados (alguns), das 10h às 16h, para abrigar uma feira de livros. A Stela irá também. É lá que pretendemos lançar a nossa coletânea desAMORdaçados, se nenhum colega mais resolver sair até a data do coquetel.

13 comentários:

  1. Se o Zé Tamanquevis procurar próprio nome no Google, vai achar o teu blog e depois te procurar na aula discretamente para ver quem é... Ha! :)

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  2. Quem sabe não nasce um romance? ;)

    Mas acho brabo ele me achar pelo nome numa sala com 250.

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  3. Ah, mas aqui no blog tem a tua fotinha... Facilita as coisas. :)

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  4. Tava na hora de poder ler um novo post! :))

    Beijos!

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  5. Oi, Roger, pois é, eu ando em crise... e quando se está em crise as palavras se tornam insuficientes. Mas melhor escrever qualquer coisa do que deixar um silêncio pesado no blog, né?

    Quero meu livro, viu?

    [ Gosto muito das maluquices do(s) teu(s) irmão(s) - eles têm nomes estranhos, né? Nunca sei quem é quem! ]


    Sílvia, deixo nas mãos do destino.

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  6. Oi Marinella, me escreve para marcar um café, eu te levo o livro. Posso qualquer dia, qualquer hora, menos segunda e sexta. Beijo!

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  7. Ah, meus irmãos... Somos quatro. Do mais velho à mais nova: Roger, Ramon, Oriol (ou Uri) e Rosa. :)

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  8. Ebaaaaa!!!!! Post novo!!! Eu estava com saudades!!!!

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  9. atendendo a pedidos (escassos, mas relevantes)... ;)

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  10. Mas (Vanessa), sei que o teu blog favorito é outro!! ehehe

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  11. É que o outro blog é amor antigo... Mas adoro o teu também, amiga!!!!

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  12. Nossa, faz tempo que não passo por aqui... Saudade. A minha rotina também mudou, digamos, um pouquinho.
    Estava cá com meus botões pensando numa boa mensagem para ver se vc se anima nessa empreitada de maluco que é fazer cursinho depois de já se ter uma profissão e um (bom) emprego. Mas eu não achei nada diferente daquilo que já alguma vez na vida te disse sobre o assunto. São coisas nas quais eu realmente acredito, embora também pare pra pensar quando o cansaço bate e quando tenho que negar convites mais interessantes do que uma aula chata.
    Por isso, prometo apenas que vou te trazer uns quilos de leitura obrigatória e cadernos de testes.
    bj!!!

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  13. Tu está em vantagem, Vanessa, por não te perder em pensamentos sobre a natureza do curso e tuas aptidões, mas apenas sobre o esforço demandado (o que não é pouca coisa!). Aliás, tua rotina não está NADA pouca coisa! :)

    Agradeço as leituras obrigatórias!

    Beijo!

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