Não me inscrevi em um doutorado sobre a gênese da palavra batata (adoro batata!), como pensou meu tio. Nem na continuação do “Como amar e ser amada nos dias de hoje” (embora tenha recebido o convite por e-mail). Apenas me matriculei no cursinho sem muita convicção.
Depois de 18 anos, é um mundo novo voltar ao cursinho. Não tenho mais palpitações ao enxergar o Zé Tamanquévis (sim, ele continua lá!), nem sei se isso é bom ou ruim (vá lá, é bom...!). Também não sei se aguentarei até o final do ano. Na primeira semana, tudo era lindo; agora, ando por aí de óculos, com cara de sono e crises de identidade.
Às vezes, me vem um princípio de certeza de estar no caminho certo: desde que entrei na AL, algumas coisas que pareciam distantes se tornaram mais próximas. Tento enxergar como partes de um mesmo mundo o sério, o engravatado, o criativo e o espontâneo. É verdade que me peguei sonhando com pessoas gigantes saindo de caixas. Mas eram pessoas gigantes SAINDO de caixas – não sendo encaixotadas.
Elas saíam e representavam um pequeno espetáculo diante da plateia. E eu olhava pra minha colega (a Noemia) e me agoniava por estar chegando a nossa vez. Tenho um certo medo de acabar encaixotada – é óbvio, entre caixa e caixão há mais do que semelhanças morfológicas.
Por hora, o jeito é sair da caixa e ensaiar o meu número, até me convencer dele.
Sei lá.
***
Amanhã, à tarde, estarei no Caminho do Livro, trecho da rua Riachuelo, entre a Borges de Medeiros e a General Câmara, que é fechado aos sábados (alguns), das 10h às 16h, para abrigar uma feira de livros. A Stela irá também. É lá que pretendemos lançar a nossa coletânea desAMORdaçados, se nenhum colega mais resolver sair até a data do coquetel.
Se o Zé Tamanquevis procurar próprio nome no Google, vai achar o teu blog e depois te procurar na aula discretamente para ver quem é... Ha! :)
ResponderExcluirQuem sabe não nasce um romance? ;)
ResponderExcluirMas acho brabo ele me achar pelo nome numa sala com 250.
Ah, mas aqui no blog tem a tua fotinha... Facilita as coisas. :)
ResponderExcluirTava na hora de poder ler um novo post! :))
ResponderExcluirBeijos!
Oi, Roger, pois é, eu ando em crise... e quando se está em crise as palavras se tornam insuficientes. Mas melhor escrever qualquer coisa do que deixar um silêncio pesado no blog, né?
ResponderExcluirQuero meu livro, viu?
[ Gosto muito das maluquices do(s) teu(s) irmão(s) - eles têm nomes estranhos, né? Nunca sei quem é quem! ]
Sílvia, deixo nas mãos do destino.
Oi Marinella, me escreve para marcar um café, eu te levo o livro. Posso qualquer dia, qualquer hora, menos segunda e sexta. Beijo!
ResponderExcluirAh, meus irmãos... Somos quatro. Do mais velho à mais nova: Roger, Ramon, Oriol (ou Uri) e Rosa. :)
ResponderExcluirEbaaaaa!!!!! Post novo!!! Eu estava com saudades!!!!
ResponderExcluiratendendo a pedidos (escassos, mas relevantes)... ;)
ResponderExcluirMas (Vanessa), sei que o teu blog favorito é outro!! ehehe
ResponderExcluirÉ que o outro blog é amor antigo... Mas adoro o teu também, amiga!!!!
ResponderExcluirNossa, faz tempo que não passo por aqui... Saudade. A minha rotina também mudou, digamos, um pouquinho.
ResponderExcluirEstava cá com meus botões pensando numa boa mensagem para ver se vc se anima nessa empreitada de maluco que é fazer cursinho depois de já se ter uma profissão e um (bom) emprego. Mas eu não achei nada diferente daquilo que já alguma vez na vida te disse sobre o assunto. São coisas nas quais eu realmente acredito, embora também pare pra pensar quando o cansaço bate e quando tenho que negar convites mais interessantes do que uma aula chata.
Por isso, prometo apenas que vou te trazer uns quilos de leitura obrigatória e cadernos de testes.
bj!!!
Tu está em vantagem, Vanessa, por não te perder em pensamentos sobre a natureza do curso e tuas aptidões, mas apenas sobre o esforço demandado (o que não é pouca coisa!). Aliás, tua rotina não está NADA pouca coisa! :)
ResponderExcluirAgradeço as leituras obrigatórias!
Beijo!